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O interesse pela | O interesse pela tipologização dos ritmos das várias línguas não deixou de ocupar os estudos prosódicos desde que Lloyd-James opôs as línguas do tipo machine-gun (silábicas) as do tipo Morse-code (acentuais) ao referir-se ao espanhol e ao inglês americanos. Aquilo que parece de outiva como aparentemente claro, a saber que os ritmos dessas línguas e de outras como francês vs inglês, espanhol vs árabe são distintos, resiste desde a década de 1970 a mensuração objetiva. Desde 1999, com o artigo de Ramus, diversas metodologias de base segmental têm sido empregadas para classificar os ritmos das línguas. O objetivo desta comunicação é apresentar o quadro geral da pesquisa na área, bem como opor dois tipos de classificação de base prosódica para tipologizar os ritmos de variedades brasileiras e portuguesas. O conhecimento da maneira como as variedades manipulam a duração de unidades do tamanho da sílaba pode lançar luz sobre a maneira de conceber os módulos prosódicos de sistemas de síntese e reconhecimento de fala ou mesmo a adaptação de sistemas de uma variedade para outra. | ||
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Latest revision as of 18:25, 12 March 2009
Plínio A. Barbosa |
Senior Lecturer (Associate Professor) of the Departament of Linguistics, Instituto de Estudos da Linguagem/Unicamp.
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Addresses: www mail |
Date
- 15:00, Friday, March 13th, 2009
- Room 336
Speaker
- Plínio A. Barbosa
Abstract
O interesse pela tipologização dos ritmos das várias línguas não deixou de ocupar os estudos prosódicos desde que Lloyd-James opôs as línguas do tipo machine-gun (silábicas) as do tipo Morse-code (acentuais) ao referir-se ao espanhol e ao inglês americanos. Aquilo que parece de outiva como aparentemente claro, a saber que os ritmos dessas línguas e de outras como francês vs inglês, espanhol vs árabe são distintos, resiste desde a década de 1970 a mensuração objetiva. Desde 1999, com o artigo de Ramus, diversas metodologias de base segmental têm sido empregadas para classificar os ritmos das línguas. O objetivo desta comunicação é apresentar o quadro geral da pesquisa na área, bem como opor dois tipos de classificação de base prosódica para tipologizar os ritmos de variedades brasileiras e portuguesas. O conhecimento da maneira como as variedades manipulam a duração de unidades do tamanho da sílaba pode lançar luz sobre a maneira de conceber os módulos prosódicos de sistemas de síntese e reconhecimento de fala ou mesmo a adaptação de sistemas de uma variedade para outra.