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Introdução

 

O trabalho aqui apresentado destina-se a providenciar um conjunto de regras de programação, apoiadas num conjunto de ferramentas e bibliotecas. As bibliotecas podem ser pré-existentes ou geradas na altura do desenvolvimento da aplicação, a partir do código desta.

O grupo de aplicações que o trabalho se propõe tratar possui uma estrutura bem definida, obedecendo a um desenho específico. Nomeadamente, deve haver uma compartimentação bem definida da funcionalidade de cada parte da aplicação, i.e., cada módulo deve apresentar uma interface bem conhecida. Pretende-se, também, independência entre a interface apresentada por um módulo e a forma como a respectiva funcionalidade é levada à prática, i.e., transparência na programação.

A divisão da funcionalidade em regiões bem definidas é sobejamente reconhecida como uma boa forma de possibilitar o confinamento de responsabilidades, permitindo algumas simplificações no desenho de um sistema ou aplicação, apesar do possível acréscimo de complexidade, resultante da divisão de uma entidade monolítica em módulos mais ou menos disjuntos.

Como se verá em pormenor no capítulo 3, as partes da aplicação podem ser encaradas de várias formas, pelos vários programadores que a desenvolvem, consoante o nível a que se encontra o código desenvolvido. O código de mais alto nível vê a aplicação como um conjunto de módulos funcionais, cada um fornecendo um serviço particular. O código de níveis inferiores vê a aplicação como uma entidade estratificada, cada estrato apresentando ao que lhe é superior uma abstracção da funcionalidade daquele que lhe está imediatamente abaixo.





David M. M. de Matos
Thu Jun 29 14:58:09 MET DST 1995