Se no MSM a contaminação do código poderia não ser considerada demasiado problemática, no caso do POOM isso já não se passa. POOM é um método para o desenvolvimento de aplicações, no qual são descritos um conjunto de passos simples e reproductíveis que permitem a reutilização de especificações entre diferentes fases do desenvolvimento e limitar a propagação de modificações. O método clarifica os problemas inerentes ao desenvolvimento de aplicações distribuídas, dividindo-os em passos da metodologia.
Na realização de alguns dos passos da metodologia algum código vai ser produzido, enquanto outro vai ser alterado, para passagem à fase seguinte, sendo algumas das modificações feitas através de herança. Os resultados da aplicação da metodologia são código que vai estar ``contaminado'' pelo uso de herança, por exemplo, para permitir executar operações de controlo de concorrência [Pereira, 1994], i.e., sincronização, sobre objectos para os quais a operação não seria inicialmente possível.
A discussão mais aprofundada desta metodologia não tem interesse no âmbito deste capítulo, a não ser no que toca às técnicas utilizadas na programação e essas são semelhantes às descritas para o caso do MSM. A metodologia em si, pode ter algum interesse como trabalho futuro, especialmente com vista à integração das técnicas propostas neste documento.