O primeiro ponto, a simplicidade, é, em princípio, maior que a de um compilador da linguagem em questão. Tal deve-se ao facto de o gerador de envelopes apenas tomar em consideração a interface das classes da hierarquia de entrada, além de, é claro, a linguagem em utilização. O tratamento da interface permite que partes, possivelmente extensas, da gramática da linguagem possam ser completamente ignoradas, simplificando enormemente a ferramenta.
O mesmo já não se passa com um compilador: mesmo que apenas se queira modificar uma pequena parte da linguagem [Meneses, 1993, por exemplo, apresenta um caso em que se modificou um compilador de C++, g++ [Free Software Foundation, Inc., n.d.],], pois toda a gramática está envolvida. Além disso, as alterações introduzidas devem sê-lo de forma a que não perturbem o funcionamento normal do compilador. Isto implica que se tenha um conhecimento aprofundado da arquitectura de um compilador particular. Todas as modificações são por ela condicionadas.