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Activação de Características

Esta operação corresponde a activar, num objecto composto, uma ou mais das características latentes, a ele associadas. Isto não é mais do que dizer, por exemplo, que um objecto potencialmente persistente passa a ser efectivamente persistente.

Pode argumentar-se que esta operação é transparente ou que não o é. Não é transparente, nem nunca o pode ser realmente, na medida que a aplicação tem que ter consciência da sua existência, i.e., cabe à aplicação decidir quando a activação de uma determinada característica tem lugar, pelo que tem que a desencadear de forma explícita. A transparência existe porque a aplicação vê uma acção e, no entanto, está isolada das acções que vão ser por ela despoletadas, certamente também sobre o objecto composto, para execução da função associada.

A activação é levada a cabo quando uma entidade da aplicação invoca um objecto de ligação (ver gestores de módulos, em 3.2.2), passando-lhe como argumento o objecto composto que vai ser alvo dessa acção. Acções subsequentes são da responsabilidade dos objectos de ligação e de suporte, que deverão contactar o de programa, caso necessitem de mais informação. O problema da activação voltará a ser abordado quando se falar da estrutura de uma aplicação.

Como exemplo de activação de uma característica especial de um objecto composto, pode ver-se a secção 5.1, na qual é activada a distribuição. Isto é, um objecto passa a ser acessível do exterior do contexto.



David M. M. de Matos
Thu Jun 29 14:58:09 MET DST 1995