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Operações Explícitas versus Implícitas

Este ponto trata da forma de acesso que o nível de programa tem para aceder aos mecanismos de controlo da distribuição. As duas operações disponíveis são as de exportação e de importação de objectos. Nesta secção, elas são tratadas de forma genérica, pois o que é dito para uma é válido para a outra.

No modelo proposto, o acesso aos mecanismos de controlo das interfaces, por parte do nível de programa, é feito de forma quase sempre transparente e, por isso, implícita. O acesso explícito ao controlo de distribuição é possível, mas apenas através de entidades especializadas, como é o caso do controlador de distribuição de um contexto, que mais não é, afinal, que o controlador do módulo de distribuição.

A utilização da forma explícita de uma operação é feita pelo nível de programa através da atribuição de um nome a um objecto, ou do pedido de um objecto a partir de um nome. A forma implícita pode ser encarada como uma reacção inteiramente automática do módulo de distribuição a uma acção transparente para o nível de programa, e.g. invocação remota com retorno de uma referência, que provoca a exportação ou importação automática de um objecto. A forma implícita não utiliza o serviço de nomes, utilizando directamente a forma de identificação interna do módulo de distribuição. A forma explícita, utiliza o serviço de nomes para lhes associar identificadores internos, baseando-se depois na forma implícita para completar a operação.

Assim, uma operação de exportação explícita pode dizer-se que consiste numa operação implícita seguida de uma de registo do par constituído por um nome e pela identificação do ponto de comunicação do servidor. Por seu turno, a importação explícita consiste na tradução de um nome para a identificação de um ponto de comunicação, seguida de uma importação implícita. Nas secções seguintes apenas serão tratadas as operações implícitas.

A realização de uma acção de forma implícita não quer dizer que um envelope não possa contactar o controlador de objectos distribuídos de um contexto, para executar uma operação equivalente à do programa do utilizador, i.e., mesmo quando implícitas, não tem que ser o módulo de distribuição a dar origem às acções.



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David M. M. de Matos
Thu Jun 29 14:58:09 MET DST 1995