Sempre que se pretende salvaguardar um objecto há que considerar a possibilidade de ele vir a ser mapeado por um sistema com um sistema de representação de dados diferente do do sistema onde teve origem. Assim, tal como acontecia no caso da distribuição, para comunicação entre contextos em máquinas heterogéneas, torna-se necessária a conversão dos dados, inicialmente em formato nativo, para um formato universalmente conhecido por todos os intervenientes, e.g. XDR.
Assim, quando um contexto quiser ler um objecto, apenas tem que fazer uma conversão entre o formato universal e o seu formato nativo. Esta aproximação é melhor, e mais flexível, que uma em que todos os intervenientes tenham que conhecer todos os formatos envelovidos e as formas de conversão. Sofre, no entanto, do problema de se poderem executar conversões desnecessárias, e.g. sistema com elementos, total ou parcialmente, homogéneos.
Claramente, a conversão de dados não pode ser feita por blocos, isto é, não se podem converter agrupamentos inteiros numa só passagem. A razão prende-se com o facto de a estrutura interna (alinhamentos de dados, etc.), também ser dependente do formato nativo de representação. Conclui-se, desta forma, que a ser feita, qualquer conversão deve ser levada a cabo para cada objecto individual, considerando-se que um agrupamento está convertido, apenas quando todos os objectos que o constituem o estão.