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SSP Chains -- Stub-Scion Pair Chains

Embora rigorosamente nem todas as entidades desta arquitectura sejam representantes, ela é descrita aqui pois pode ser considerada o resultado da evolução de uma arquitectura baseada em representantes. O número de semelhanças com o trabalho da tese, especialmente no que respeita ao modelo de distribuição (ver secção 5.1), mais que justificam a menção.

A organização de uma aplicação utilizando SSPCs está apresentada na figura 2.3. Nesta figura podem ver-se, além do objecto a ser acedido e dos representantes, do lado de cada contexto cliente, algumas entidades que serão designadas por scions, que, na realidade, mais não são que a outra ponta da ligação remota entre dois contextos, i.e., o adaptador do lado do servidor.

  
Figure: Arquitectura de uma aplicação utilizando SSP Chains.

Um sistema está organizado em espaços disjuntos, que são identificados univocamente por um identificador único (UID). Um espaço pode conter objectos, ditos passivos (e.g. x, na figura 2.3), que podem conter referências para outros objectos. Uma referência pode ser passada como argumento de uma invocação e, assim, ser copiada entre espaços. O modelo assume que as referências locais são muito mais comuns que as referências remotas. Estas são constituídas por pares stub-scion. Uma aplicação não se apercebe que estas duas entidades existem.

Note-se que o que se tem nesta arquitectura mais não é do que a arquitectura descrita para o caso dos representantes (agora chamados stubs), com a possibilidade de a representação remota do objecto ser encadeada e mesmo replicada, i.e., podem existir referências remotas paralelas.

O encadeamento de referências remotas pode ocorrer quando um objecto remoto, que está a ser acedido através de um dado contexto, migra, deixando em seu lugar um SSP, que constitui, afinal, uma nova referência remota. Outra possibilidade para a criação de referências remotas é a passagem de um referência entre contextos: a referência deve ser empacotada ( marshalling) e desempacotada ( unmarshalling), para ser enviada e quando é recebida, respectivamente. A operação de desempacotamento cria um novo SSP.



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David M. M. de Matos
Thu Jun 29 14:58:09 MET DST 1995