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Bibliotecas

 

A apresentação das bibliotecas, neste capítulo, é sumária, tratando apenas problemas estruturais. Aspectos particulares serão abordadas quando for apresentado o contexto do qual fazem parte, nos capítulos 5 e 6. Não são consideradas bibliotecas de suporte à linguagem, mas exteriores ao modelo e.g. biblioteca matemática, assim como não se consideram eventuais bibliotecas apenas utilizadas no nível de programa.

As bibliotecas utilizadas pela aplicação contêm código correspondente ao nível de ligação, aos módulos e/ou de suporte a módulos. Qualquer que seja o conteúdo, a utilização é feita sempre em tempo de compilação. Não foram previstos mecanismos de carregamento e ligação dinâmicos de código. As bibliotecas contêm tipicamente as partes dos módulos e do nível de ligação que são suficientemente genéricas para não terem que ser geradas automaticamente de cada vez que se escreve uma aplicação.

Dividem-se as bibliotecas em dois grupos, consoante a forma de geração: estáticas ou dinâmicas. Designam-se por bibliotecas dinâmicas os aglomerados de código gerado automaticamente a partir do código do programador. Além deste aspecto, não têm nenhuma outra particularidade. As bibliotecas estáticas contêm estruturas de dados que não dependem do código do programador: código genérico correspondente ao nível de ligação; código genérico de suporte aos serviços que existem em cada módulo funcional. O desenvolvimento destas últimas está a cargo do programador do módulo funcional ao qual estão associadas. Os gestores de módulos e o código genérico de gestão a eles associado encontram-se em bibliotecas deste tipo.



David M. M. de Matos
Thu Jun 29 14:58:09 MET DST 1995